Marisa morreu nesta sexta, 3, às 18h57, após dez dias internada no Hospital Sírio-Libanês, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Na 13.ª Vara Federal de Curitiba, base da Lava-jato, foram abertos dois processos criminais contra Marisa e Lula, por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá e de um apartamento localizado no Edifício Hill House, em São Bernardo do Campo.
"A consequência jurídica do falecimento de D.
"D. Marisa não poderá, lamentavelmente, ver triunfar o reconhecimento de sua inocência por um juiz imparcial", afirmam os advogados.
Eles assinalam que "foi com muito orgulho que atuaram na defesa de uma pessoa digna e honesta, que foi injustamente perseguida e vítima de falsas acusações".
"Reafirmamos nossa expectativa de que prevaleça a justiça nas ações que propusemos em seu favor, com o objetivo de reparar sua honra e imagem e ainda responsabilizar aqueles que cometeram os atos ilegais e arbitrários que resultaram nas violações que tanto a impactaram."
Os advogados relembram, na nota, o dia da condução coercitiva do ex-presidente Lula, quando a Polícia Federal foi à residência do casal para buscas. "Em 4 de março de 2016, D. Marisa teve sua casa invadida por um exército de policiais e viu sua vida e intimidade, assim como a de seus filhos e netos, expostas na mídia nacional e internacional. Os danos foram insuperáveis."
"Reafirmamos igualmente o compromisso de lutar por uma justiça imparcial, fundamental ao Estado Democrático de Direito.".