A defesa do ex-senador não protocolou nenhum pedido para antecipação, diferentemente do que fez os advogados do condenado pelo escândalo do mensalão, Henrique Pizzolato. Na quinta-feira, a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, liberou Pizzolato e outros nove detentos que estavam no Pavilhão Disciplinar, em resposta ao pedido dos defensores do italiano. Pizzolato, Lúcio Funaro, envolvido na Operação Lava-Jato, e Adriano Oliveira, ex-servidor do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), passaram três dias isolados por estarem com mais dinheiro do que o permitido nas celas — o Judiciário admite, no máximo, R$ 50.
No entendimento da magistrada, o tempo de 10 dias de punição não seria necessário para esses presos, uma vez que eles não cometeram infração disciplinar grave, ao contrário de Estevão. As regalias que o ex-senador recebia vieram à tona em 31 de janeiro.
O privilégio resultou na exoneração do diretor do CDP, Diogo Ernesto, e do diretor adjunto da prisão, Vitor Espíndola Salas, em 1º de fevereiro. Assumiram os cargos João Vitor da Anunciação e Tiago Veloso Machado, respectivamente. Todos são agentes de atividades penitenciárias..