Uma reunião da bancada está agendada para 15 horas. Para agilizar a decisão, Renan disse que não participará do almoço com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, que está em visita oficial a Brasília.
"É fundamental resolvermos hoje essa indicação. Estou trabalhando duramente para entregar hoje esse nome e acelerar a indicação de Alexandre de Moraes para o STF", afirmou Renan. Como líder do PMDB, cabe ao senador indicar o presidente da CCJ, mas ele tem buscado acordo para não criar divergências na bancada.
Renan tem defendido o nome do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para a vaga. A proposta, entretanto, sofre resistência, uma vez que o parlamentar é alvo da Operação Lava Jato. Outros senadores também têm interesse na vaga, o que gera uma disputa interna. Marta Suplicy (PMDB-SP) e Raimundo Lira (PMDB-PB) se colocaram como candidatos.
Sem consenso, o PMDB tem feito reuniões quase que diárias para discutir o tema.