As sessões extraordinárias na Alerj são necessárias para terminar de votar 27 vetos do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) que estão sendo apreciados na sessão desta quarta-feira. Pelo regimento, a apreciação dos vetos tranca a pauta e poderia impedir o início da discussão sobre o pacote de medidas de ajuste fiscal. Para firmar o plano com o governo federal, o Estado do Rio se comprometeu com medidas como a privatização da Cedae, a elevação da contribuição previdenciária dos servidores públicos e o congelamento de salários.
A primeira medida enviada ao Legislativo foi o projeto de lei que autoriza a venda da Cedae - e, com isso, a contratação de empréstimos a serem avalizados pela União. O início da discussão desse projeto estava na pauta de quinta-feira, 9, da Alerj. Para a tramitação começar, porém, os vetos devem ser votados.
A apreciação dos 27 vetos está na pauta da sessão desta quarta-feira da Alerj, que começou às 15 horas. No momento, os deputados estaduais apreciam apenas o quarto veto, pois a oposição ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) está usando o regimento interno para estender a votação dos vetos de Pezão a diversos projetos de lei.
Somente a apreciação do primeiro veto levou 50 minutos.
Para dar tempo de votar tudo antes de começar a discutir o projeto de privatização da Cedae, foram convocadas sessões extraordinárias ainda nesta quarta (das 19 horas às 22 horas), na quinta e na sexta-feira, das 8 horas às 14 horas, nos dois dias. Picciani não anunciou as pautas das sessões extraordinárias. Outro problema é que para votar cada um dos vetos é preciso ter quórum mínimo de 36 deputados..