Ainda de acordo com o presidente do sindicato, 60 carros foram roubados ou furtados até o meio-dia de terça-feira. Na véspera, tinham sido 200. A média diária para o estado é de 20 veículos roubados.
Com o número de mortes registradas em cinco dias (95), o total de óbitos chegaria a 6.935 em um ano nesse ritmo, o que colocaria o Espírito Santo na condição de duas vezes mais perigoso do que o país mais inseguro do mundo, que é Honduras, com 84,5 homicídios por 100 mil habitantes.
Jorge Leal esteve ontem no velório do investigador Mário Marcelo Albuquerque, de 44 anos, morto na terça-feira, em Colatina, noroeste do Espírito Santo Ele e um colega chegavam à localidade de Baunilha, quando viram um homem sofrendo assalto. Albuquerque reagiu e foi atingido.
A região de Colatina também está sem policiamento por causa do motim da PM. “A culpa não é da paralisação dos policiais militares, mas dessa política do governo, de não valorizar a Segurança Pública”, disse Leal.
Pétalas de rosas lançadas de um helicóptero em meio a uma chuva fina que caía sobre o Cemitério Jardim da Paz, na cidade de Serra, na Grande Vitória, serviram como última homenagem a Mario Marcelo, que era conhecico como Marcelinho. (Com agências).