O presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), enfrentou obstruções da oposição para votar 27 vetos de Pezão a projetos de lei anteriores, que estavam pendentes e trancam a pauta, impedindo a discussão das medidas do plano de recuperação fiscal firmado entre o Estado e a União.
Após a decisão do TRE-RJ, Picciani minimizou os efeitos sobre a votação, mas reconheceu que a cassação é um "enfraquecimento político" de Pezão.
Para firmar o acordo, o Estado do Rio se comprometeu com medidas como a privatização da Cedae, a elevação da contribuição previdenciária dos servidores e o congelamento de salários. A primeira medida enviada ao Legislativo foi o projeto de lei que autoriza a venda da Cedae e, com isso, a contratação de empréstimos a serem avalizados pela União.
A discussão só poderá começar se todos os vetos forem votados. Por volta das 20 horas desta quarta-feira, os deputados ainda estavam apreciando o nono de 27 vetos. Picciani disse que convocará sessão no sábado, se for necessário.
O deputado Luiz Paulo (PSDB) crê que o governo Pezão está "no fio da navalha" - no Rio, o PSDB faz oposição a Pezão. Para ele, a falta de liminar do STF mostra que não há razão para a Alerj correr com as medidas de ajuste. .