'Não podemos rasgar contratos', diz Kalil sobre aumento da passagem de ônibus em BH

Vereadores querem que a PBH suspenda reajuste de 9,4% nas tarifas, até que termine auditoria no contrato com empresas de transporte

Isabella Souto
- Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press

A Prefeitura de Belo Horizonte só vai suspender o reajuste de 9,4% nas passagens de ônibus, caso auditoria sobre as contas da BH Trans e das empresas de transporte aponte irregularidades no contrato.

O aviso foi dado nesta quinta-feira pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), ao comentar documento assinado por 35 vereadores da capital pedindo a revogação do aumento.

“Quando a auditoria estiver pronta, se for errado (o aumento), vamos devolver para a população. Esses são pequenos problemas de grande teor demagógico e que não levam a nada”, afirmou o prefeito.

A tarifa nas principais linhas da cidade passou de R$ 3,70 para R$ 4,05, se tornando uma das mais caras do país. O aumento foi motivo de protestos populares em frente ao prédio de Kalil.

Kalil ressaltou ainda que qualquer medida em relação a contratos firmados na PBH será tomada baseado no que diz a lei.

“Não podemos rasgar contratos. Se fosse para rasgar contratos, teria outros mais importantes para rasgar”, disse o prefeito, que lembrou ter assumido o compromisso de não interferir em decisões da gestão anterior.


O reajuste foi autorizado no final do ano passado, pelo então prefeito Marcio Lacerda (PSB). .