A Prefeitura de Belo Horizonte só vai suspender o reajuste de 9,4% nas passagens de ônibus, caso auditoria sobre as contas da BH Trans e das empresas de transporte aponte irregularidades no contrato.
O aviso foi dado nesta quinta-feira pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), ao comentar documento assinado por 35 vereadores da capital pedindo a revogação do aumento.
“Quando a auditoria estiver pronta, se for errado (o aumento), vamos devolver para a população. Esses são pequenos problemas de grande teor demagógico e que não levam a nada”, afirmou o prefeito.
A tarifa nas principais linhas da cidade passou de R$ 3,70 para R$ 4,05, se tornando uma das mais caras do país. O aumento foi motivo de protestos populares em frente ao prédio de Kalil.
Kalil ressaltou ainda que qualquer medida em relação a contratos firmados na PBH será tomada baseado no que diz a lei.
“Não podemos rasgar contratos. Se fosse para rasgar contratos, teria outros mais importantes para rasgar”, disse o prefeito, que lembrou ter assumido o compromisso de não interferir em decisões da gestão anterior.
O reajuste foi autorizado no final do ano passado, pelo então prefeito Marcio Lacerda (PSB).