Em um breve discurso na noite desta quinta-feira, na Igreja Matriz de São Bernardo, na Região Metropolitana de Sã Paulo, onde foi celebrada a missa de 7º dia da ex-primeira dama Dona Marisa Letícia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que "ainda sofre muito" e que não "há palavra para consolar" a tristeza que sente neste momento. Com a voz embargada, Lula disse que a mulher, com quem foi casado por mais de 40 anos, deixou "duas coisas". "Dignidade e solidariedade", disse o ex-presidente, encerrando o discurso, que não durou mais do que cinco minutos.
Lula iniciou o discurso lembrando que a Igreja Matriz de São Bernardo Campo 'tem tudo a ver com a Marisa" . Ele lembrou o local foi palco de várias reuniões de trabalhadores do Sindicato dos Metalúrgicos, entidade que Lula foi presidente na década de 70 e 80 do século passado. "Essa igreja sempre acolheu e protegeu os trabalhadores no enfrentamento coma polícia. E no meio disso tudo estava a Marisa. Ela, junto com outros companheiros ajudou a organizar o fundo de greve", contou Lula.
Além dos filhos e familiares de Lula, compareceram à missa celebrada pelo bispo da diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o ex-ministro Aldo Rebelo (PCdoB), os deputados Vicentinho e Paulo Teixeira (PT), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a senadora Gleisi Hoffmann (PT), o senador Lindbergh Faria (PT), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), o vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy, (PT), o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, o ex-ministro Alexandre Padilha, o escritor Fernando Morais e o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo.