A denúncia é resultado das operações Eficiência e Calicute, desdobramentos da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, que já prendeu mais de 12 pessoas, entre familiares e ex-assessores ligados à Cabral, incluindo sua esposa, a advogada Adriana Ancelmo. A denúncia dos procuradores foi encaminhada à 7ª Vara Federal.
O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), preso sob acusação de comandar um esquema de corrupção em obras públicas durante seu governo (janeiro de 2007 a abril de 2014), continua no cárcere, em Bangu 8. Outros nove acusados, entre eles ex-secretários de Estado, também estão na prisão.
A ex-primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo é acusada junto com o marido de ter comprado cerca de R$ 6 milhões em joias, em suposta operação de lavagem de dinheiro que teria sido pago por empreiteiras.
Já Eike Batista está detido em Bangu 9. Ele é acusado de pagar vantagem indevida a Sérgio Cabral (PMDB) de US$ 16,5 milhões. Caso seja condenado, ele pode pegar mais de 40 anos de prisão.
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