A ADPF pede ainda que o presidente da República, a quem cabe escolher o nome e decidir sobre a eventual troca do diretor-geral da Polícia Federal, leve em consideração algum nome da lista tríplice votada pelos delegados para o comando da PF. A defesa de uma lista tríplice escolhida pelos próprios delegados a ser encaminhada para o presidente é uma das bandeiras defendidas pela categoria.
"Uma vez indicado um dos Delegados integrantes da Lista Tríplice, aprovados pela categoria após criteriosa seleção e aprovação de seus nomes em sufrágio que contou com mais de 1.300 Delegados de Polícia Federal, nenhum prejuízo haverá àquelas investigações dada a qualificação técnica e o profissionalismo dos delegados escolhidos", segue o ofício.
A entidade atribui à gestão de Daiello a saída de delegados que integravam a força-tarefa da Lava-Jato e vê risco de prejuízo às investigações com a permanência do atual chefe, que está há mais de seis anos no comando da corporação.
A decisão de abrir uma campanha explícita para derrubar o diretor-geral - inédita na história da PF - foi aprovada em assembleia na sexta-feira passada por 72% dos participantes. O movimento busca aproveitar a provável mudança no comando do Ministério da Justiça para trocar também a direção da PF..