Brasília - O relator da Reforma Política na Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP), incluiu no plano de trabalho da comissão especial a discussão sobre o fim do cargo de vice em todas as esferas (vice-presidente da República, vice-governador e vice-prefeito). O petista não revelou quem sugeriu a proposta, mas garantiu que há apoio dos parlamentares para aprovar a matéria.
Cândido alega que é um "luxo brasileiro" se manter toda uma estrutura de cargos e salários vinculados ao posto para uma função que é apenas a "expectativa do cargo". Ele estima que haja atualmente no País 30 mil cargos vinculados à função de vice e afirma que não é recomendável, no momento de crise brasileira, haver esse "luxo". "Se você olhar pelo Brasil afora tem um monte de vice que não tem função, ocupação", justificou.
Segundo o relator, a ideia é que em caso de impedimento do titular, o presidente do Legislativo assume o cargo. Em caso de afastamento superior a três meses, convoca-se nova eleição.
Ele negou que a proposta tenha o espírito de "revanche" e disse que a medida é conceitual, dentro do escopo de uma reforma ampla de Estado. "Você acha razoável ter 30 mil pessoas em torno dos vices do Brasil só para a expectativa de cargo? É isso que a sociedade vai ter de debater, é essa conta que ela vai ter de fazer", declarou.
Cândido alega que é um "luxo brasileiro" se manter toda uma estrutura de cargos e salários vinculados ao posto para uma função que é apenas a "expectativa do cargo". Ele estima que haja atualmente no País 30 mil cargos vinculados à função de vice e afirma que não é recomendável, no momento de crise brasileira, haver esse "luxo". "Se você olhar pelo Brasil afora tem um monte de vice que não tem função, ocupação", justificou.
Segundo o relator, a ideia é que em caso de impedimento do titular, o presidente do Legislativo assume o cargo. Em caso de afastamento superior a três meses, convoca-se nova eleição.
Ele negou que a proposta tenha o espírito de "revanche" e disse que a medida é conceitual, dentro do escopo de uma reforma ampla de Estado. "Você acha razoável ter 30 mil pessoas em torno dos vices do Brasil só para a expectativa de cargo? É isso que a sociedade vai ter de debater, é essa conta que ela vai ter de fazer", declarou.