Na segunda-feira, a prefeitura sofreu a primeira derrota na Câmara ao ver um projeto que previa a criação do Fundo Municipal de Esporte e Lazer. Gilson chegou a anunciar no plenário que teria os votos suficientes para a aprovação do projeto, mas durante a votação a situação não se confirmou e o texto foi barrado pelos parlamentares.
Gilson afirmou que levaria ao prefeito uma lista com os nomes dos vereadores que mudaram de posição durante a votação, o que causou grande irritação dos parlamentares. Desde semana passada, vários vereadores criticam o comunista tanto em plenário como nas redes sociais, citando a falta de interlocução da PBH na Câmara.
A insatisfação dos parlamentares ficou clara após um encontro dos vereadores com o prefeito Kalil e os secretários municipais ser desmarcado pela segunda vez. Muitos vereadores afirmaram que não iriam participar do encontro e dispararam críticas ao então líder de governo e ao secretário de Governo, o vice-prefeito Paulo Lamac (Rede).
O vereador afirmou que a dificuldade da prefeitura em lidar com demandas de vereadores por cargos e espaço na administração municipal foi um dos principais entraves na relação com a Câmara.
“A posição do governo é de inaugurar uma nova fase na política, mas parte de novos e velhos vereadores acha que as velhas práticas devem permanecer, com a nomeação de indicados como contraponto para apoiar o governo na Câmara”, afirmou Gilson Reis.
O comunista foi convidado para ser o líder da prefeitura na Câmara no final de janeiro. Segundo Kalil a escolha por Gilson foi pessoal e levou em conta as características do vereador de "brigar e acreditar" nas propostas do governo.