Todos foram acusados por tentativa de obstrução da Lava Jato. Em depoimento rápido, Esteves negou ter participado de tratativas para financiar a família de Cerveró e evitar que o ex-diretor da estatal firmasse um acordo de delação premiada. O caso veio à tona no final de 2015, quando Delcídio foi preso no exercício do mandato após uma gravação do ex-senador ser entregue pelo filho de Cerveró ao Ministério Público.
Esteves também chegou a ter prisão preventiva decretada. Em conversas com o então advogado do ex-diretor da Petrobrás, Delcídio prometia ajuda financeira com intuito de evitar uma suposta delação. Esteves era mencionado pelo ex-senador nas conversas como um financiador dos repasses à família de Cerveró.
Posteriormente, em depoimento, Delcídio chegou a dizer que a menção ao nome do banqueiro era um "blefe". Em seu acordo de delação premiada, o senador cassado afirmou que Esteves não colaborou com o plano de financiamento a Cerveró porque já tinha conhecimento do que o ex-diretor da Petrobras pretendia dizer em delação premiada, mas disse não ter conhecimento de como o banqueiro obtinha as informações.