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que se "está escolhendo para um problema extremamente complexo uma solução simples e obviamente errada".
Nesta semana, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, destacou que o foro privilegiado é hoje uma "causa frequente de impunidade" e se tornou uma "perversão da Justiça".
Sem rebater diretamente a proposta de Barroso e falando do tema em uma análise mais geral e ampla, Gilmar disse que a discussão sobre o foro privilegiado está cercada de "assanhamento juvenil" e "venda pública de ilusão".
"Há muito assanhamento até juvenil, aproveitando-se da ingenuidade da opinião pública. Agora se descobriu que o grande mal do Brasil é o foro. É populismo jurisdicional", criticou o ministro.
Na avaliação de Gilmar, o tema é muito sensível e qualquer mudança deveria ser feita por meio de uma emenda constitucional. "Está se escolhendo para um problema extremamente complexo uma solução simples e obviamente errada", observou Mendes.
"Há prescrição em todos os lugares. O mensalão só andou porque foi julgado no STF", concluiu o ministro..