A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PR), se declarou impedida para votar na indicação de Alexandre de Moraes ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por ser ré na Lava-Jato. Caso assuma o cargo, Moraes será revisor da operação no plenário do Supremo.
A senadora é suplente na comissão e não tem direito à voto. Ela ponderou que gostaria de participar da sabatina e fazer questionamentos ao indicado, mas que se considerava impedida para votar no caso de ausência de algum dos colegas membros titulares.
A declaração causou constrangimento no plenário. Dos 27 membros da CCJ, 10 são alvo da Lava-Jato, sejam investigados ou citados em delações.
O próprio presidente da comissão, Edison Lobão (PMDB-MA), é investigado na operação.