Segundo a Agência Estado, ontem Odebrecht disse que 4/5 dos recursos destinados pela empresa para a campanha da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer em 2014 tiveram como origem o caixa 2. Ele teria afirmado que a petista tinha dimensão da contribuição e dos pagamentos, também feitos por meio de caixa 2, ao então marqueteiro do PT, João Santana.
O valor acertado para a campanha presidencial da chapa reeleita foi de R$ 150 milhões. Deste total, de acordo com o empresário, R$ 50 milhões eram uma contrapartida à votação da medida provisória do Refis, encaminhada ao Congresso em 2009 e que beneficiou a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht na área de química e petroquímica. Conforme relatos, o empreiteiro afirmou, no entanto, que esse assunto era normalmente tratado com o ex-ministro Antonio Palocci e Santana..