Estado
até a conclusão desta edição.
Por meio de nota, a Dersa afirmou que, em todos os empreendimentos mencionados pela reportagem, firmou contratos de obras apenas com os consórcios executores que venceram as respectivas licitações e não com as empresas de Assad. Ainda segundo a estatal, em 2011, foi criado um departamento de Auditoria Interna e implantado um Código de Conduta Ética, aprimorando a análise e a fiscalização dos contratos dos empreendimentos de modo permanente e organizado.
Conforme a estatal, depois de tomar conhecimento de denúncias envolvendo os empreendimentos Rodoanel Sul, Nova Marginal do Tietê e Complexo Viário Jacu-Pêssego, em 2016, a Dersa instalou e conduz procedimento apuratório para averiguar possíveis irregularidades.
A Companhia não compactua com irregularidades e se mantém pronta para colaborar com as autoridades no avanço das investigações, concluiu a nota da estatal paulista.
Consórcios.
Por meio de sua assessoria, a Andrade Gutierrez, em nome do consórcio SVM, disse que não iria se manifestar sobre o tema. A Andrade já assinou um acordo de delação e agora negocia um recall para abordar outras pagamentos irregulares em obras ainda não citadas em sua colaboração.
Questionada em nome do Consórcio Rodoanel Sul 5 Engenharia, a OAS não respondeu aos contatos da reportagem. A defesa da Delta Engenharia não foi encontrada para comentar os pagamentos para as empresas de Assad. Como revelou o Estado, Fernando Cavendish, proprietário da Delta, também negocia um acordo de colaboração com a Lava Jato no Rio de Janeiro, no qual promete entregar detalhes sobre irregularidades em obras conquistadas pela empresa, entre elas, a Nova Marginal Tietê citada na reportagem..