Em depoimento nesta segunda-feira, 6, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo que investiga supostas irregularidades da chapa liderada por Dilma em 2014, Alencar, que ainda é delator na Lava Jato, disse que o pedido de doação irregular partiu do próprio Edinho.
Para o ex-tesoureiro, "tal afirmação se constitui em um verdadeiro absurdo" e, "mais uma vez fica nítida a tentativa de construção de uma tese que tem como objetivo a criminalização da campanha Dilma 2014. Todas as coligações que disputaram aquele pleito construiriam coligações ideológicas".
Edinho comparou ainda a acusação de Alencar à do executivo Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, que o acusou, também em depoimento ao TSE, de ter recebido propina de R$ 1 milhão durante a campanha. Em um novo depoimento, Azevedo mudou a versão e disse que a contribuição foi regular e voluntária. "Tal acusação (feita na segunda-feira por Alencar) é mentirosa e não ficará 'em pé', como se desmoralizou a tese mentirosa, construída, em circunstâncias idênticas, por um executivo da Andrade Gutierrez", concluiu..