Segundo o ex-funcionário da Odebrecht, deste valor, entre 15% e 20% foram destinados para financiar campanhas eleitorais via caixa dois. Os valores giram em US$ 500 milhões e US$ 680 milhões. O restante, afirmou em depoimento, era usado em pagamentos de propinas.
Ele foi interrogado numa ação que pode resultar na cassação da chapa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do presidente Michel Temer (PMDB). Mascarenhas fez a revelação quando explicava a quem e como eram repassados recursos de propina a políticos e partidos. Ao dizer que não lembrava o codinome de todos os políticos listados nas planilhas, Hilberto observou que Lula era chamado de amigo pela relação próxima com Emílio Odebrecht, pai de Marcelo.
Mascarenhas detalhou os valores movimentados ano a ano pelo departamento.