"Foram pagos R$ 2,7 milhões referentes a nossa participação. Esse pagamento era efetuado pelo Alberto Quintaes com recursos de caixa 2 que ele pegava junto com o diretor financeiro da empresa", afirmou Nora de Sá, ouvido como testemunha de acusação do Ministério Público Federal contra o peemedebista. Segundo ele, o pedido de Cabral foi feito no Palácio da Guanabara, sede do governo fluminense.
Sérgio Cabral se tornou réu em ações penais abertas no Rio, decorrente da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato deflagrada em 17 de novembro, e em Curitiba. No processo aberto por Moro, o peemedebista é acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Além do Comperj, Nora de Sá e o executivo Alberto Quintaes, também ouvido por Moro nesta terça, confirmaram que toda obra da empreiteira no Rio tinha um porcentual de propinas para Cabral, que chegou a ser de 7% do valor do contrato. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..