A VTPB, que recebeu R$ 16 milhões da campanha petista, foi alvo de perícias do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob suspeita de ser uma empresa fantasma.
No depoimento desta quarta-feira, que faz parte da ação movida pelo PSDB pedindo a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no TSE, Braga disse ter subcontratado as gráficas Ultraprint e Margraf para fornecer o material eleitoral. Segundo ele, a prática é comum porque as principais empresas do setor gráfico se recusam a aceitar encomendas de candidatos por medo de calote.
Braga, de acordo com pessoas que tiveram acesso ao depoimento, disse também ter prestado serviços a outros candidatos, como o senador tucano Aécio Neves (MG) e Eduardo Campos (PSB, morto em um desastre de avião em agosto daquele ano) na campanha de 2014. Ele disse que trabalha com campanhas eleitorais há décadas desde que seu pai prestou serviços ao governador Orestes Quércia (morto em 2010) na década de 1990.
Ao TSE, Braga afirmou já ter comprovado a prestação dos serviços à campanha petista à Receita Federal. Em agosto de 2016, ele apresentou ao TSE documento da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo atestando que "de fato ocorreu efetiva atividade da VTPB no agenciamento, administração e distribuição das encomendas" feitas pela campanha de Dilma..