Costa declarou ainda que os parlamentares estão preocupados com o teor dos depoimentos por não saberem "o grau de verdade" das acusações feitas pelos delatores. "Há um receio de que haja muita mentira. Tudo que é versão de delator vira quase verdade hoje em dia", avaliou. Ele disse que não viu nenhum movimento "concreto" de reação no Congresso, mas que isto deve ocorrer.
Ele também comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar que doações eleitorais declaradas podem ser propina. "Essa decisão do Supremo é muito complicada, a não ser que houvesse um claro elo, como uma gravação, mas você dizer que uma contribuição feita por intermédio do partido formalmente é resultado de propina é muito difícil", comentou.
Alvo de um inquérito no STF, Costa foi acusado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de ter sido beneficiário de R$ 1 milhão para sua campanha de 2010. O dinheiro seria oriundo de propina.