O ministro é o relator da ação que apura se a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014.
Ao determinar as acareações, o relator alegou a necessidade "de serem esclarecidos pontos mencionados" nas audiências "em decorrência de dúvidas pontuais". Herman iniciou os trabalhos desta sexta-feira com o depoimento do ex-executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio, que falou ao TSE por cerca de duas horas.
Migliaccio é apontado como um dos responsáveis por operar contas da empreiteira no exterior usadas para pagamento de propina. Firmou acordo de delação premiada fora do pacote negociado pela empresa. Ele assinou o acordo antes dos 77 executivos da Odebrecht, mas teve sua delação homologada pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, juntamente com os demais.
O ministro pediu que Migliaccio permanecesse no TSE ao longo da noite desta sexta-feira, à disposição para prestar esclarecimentos em caso de surgimento de novas dúvidas. Depois das duas acareações, o ministro ainda ouvirá duas outras testemunhas: o ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho e a ex-secretária Maria Lúcia Tavares..