As cidades mineiras de Alvorada de Minas, Ervália e São Bento do Abade elegeram, neste domingo, novos prefeitos. Os municípios do interior de Minas e outras oito cidades no país de três estados (Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Amapá) tiveram eleições suplementares porque os eleitos de 2016 para o cargo tiveram suas chapas cassadas pela Justiça Eleitoral por problemas que vão desde registro irregular até compra de votos.
Em Alvorada de Minas, na Região Central do estado, 4.244 eleitores voltaram às urnas. A maioria escolheu Vitor Hugo Ferreira dos Santos, conhecido por Vitor de Salvador, do partido Solidariedade. Ele recebeu 1.706 votos. O candidato a prefeito mais votado em outubro de 2016, Danilio Cléssio Ferreira (PTB), teve seu registro indeferido. A Justiça Eleitoral entendeu que, apesar de Danilio ter se desincompatibilizado do cargo de secretário municipal, não se afastou das funções, tendo praticado atos como servidor público no período vedado, o que o deixou inelegível.
Na Zona da Mata, em Ervália, Eloísio Cunha (DEM) foi eleito com 7.233 votos, o que corresponde a 54,33% dos votos. Nas eleições passadas, o candidato a prefeito mais votado foi Edson Rezende (DEM), mas ele teve seu registro indeferido pela Justiça Eleitoral em razão de contas públicas de gestões passadas à frente da prefeitura rejeitadas.
Em São Bento Abade, no Sul de Minas, os eleitores escolheram Jane Resende (PT), com 1.671 votos (48,96%). A disputa foi apertada, ficando a primeira colocada com apenas 3% a mais dos votos do que o segundo colocado, Eneias Machado (PTB), que recebeu com 1.543 votos(45,21%). No município, a candidata mais votada, Janete Rezende Silva, irmã da atual candidata do PT, teve seu registro indeferido pela Justiça Eleitoral por rejeição de contas públicas também por causa de problemas em gestões anteriores.