O ministro comandou a reunião, em seu primeiro dia de trabalho depois de retornar de licença médica de 21 dias.
O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), endossou as palavras de Moura. "Contamos com o apoio indispensável do ministro Padilha", declarou.
Durante sua ausência para tratamento de saúde, o ministro Eliseu Padilha foi alvo de denúncias de delatores na Operação Lava Jato. Se viu também atacado pelo ex-assessor do presidente Michel Temer José Yunes, que disse ter sido usado como "mula involuntária" por Padilha, no recebimento de dinheiro de caixa 2 de campanha, em 2014.
A reunião com os líderes, presidida por Padilha, durou cerca de duas horas e meia. O líder André Moura disse ainda que Padilha não deu explicações aos deputados sobre as denúncias. "Não se falou sobre o tema", observou Moura.
Questionado se as denúncias contra Padilha, que está à frente das negociações da reforma da Previdência com o Congresso, podem atrapalhar as votações, Moura afirmou que não. "Nada deve atrapalhar a reforma.
Nesta terça-feira, 14, nova reunião com líderes será comandada por Padilha no Planalto. Desta vez, o relator da PEC na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), que está resistente à reforma e já disse que o texto, como está, não passará na Câmara, estará presente ao encontro..