Em um novo desdobramento da Lava Jato no Rio, a Operação Tolypeutes, a Polícia Federal prendeu preventivamente Velloso e o ex-diretor da Riotrilhos Heitor Lopes de Sousa Junior em uma investigação que aponta que eles teriam recebido propinas referentes às obras da Linha 4 do Metrô do Rio.
A nova etapa foi aberta por ordem do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio e com base no acordo de leniência da Carioca Engenharia. A investigação apura R$ 5,4 milhões em propinas e 31 transferências para empresas de Heitor Lopes.
Além das prisões, a PF cumpre nesta terça-feira 13 mandados de busca e apreensão e três mandados de condução coercitiva na capital fluminense e no município de Sapucaia/RJ. Luiz Carlos Velloso foi subsecretário de Transportes no Governo Sérgio Cabral (PMDB - 2007/2014).
Os presos serão indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro. Após os procedimentos de praxe, serão encaminhados ao sistema prisional do Estado.
O nome da Operação é uma referência ao "Tatuzão", equipamento utilizado nas escavações das obras do metrô.
"A respeito dos recentes fatos, a Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro tem a declarar que o Sr. Luiz Carlos Velloso, vem exercendo as funções de Subsecretário Executivo na Setur-RJ desde janeiro de 2015, com lealdade e competência", dia a nota da Secretaria de Turismo.
A RioTrilhos também se manifestou e afirmou que "desconhece o teor das acusações e se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos"..