O então governo fluminense teria decidido que a AG ficaria com uma participação menor no consórcio, que seria liderado pela Odebrecht.
Na ação, o grupo que seria liderado por Cabral é acusado dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa nas obras para a urbanização em Manguinhos (PAC Favelas), construção do Arco Metropolitano e reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Fonseca diz que havia uma expectativa na empresa de se tornar líder do consórcio. A promessa sobre a compensação em obras futuras teria sido feita por Carlos em uma reunião num escritório no Leblon, antes da licitação.
O superintendente confirmou também que o governo do Rio cobrava uma mesada de quem quisesse realizar obras no futuro no Estado, que seria de R$ 350 mil. A autorização para o pagamento teria sido feita pelo então presidente da empresa, Rogério Nora. Ele teria uma planilha para controle dos pagamentos.
Também diz que recebeu a função de avisar a Wilson Carlos sobre a intenção da Andrade Gutierrez de parar de fazer os pagamentos, mas que havia medo de retaliação. "Coloquei para ele (Wilson Carlos), não com veemência com medo de retaliação. Até achei que tinha paralisado (os pagamentos), mas depois verifiquei isso só ocorreu depois", afirmou..