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Estado de Minas

Dil­ma afirma que impediu ministro Moreira Franco de roubar


postado em 18/03/2017 00:12 / atualizado em 18/03/2017 08:41

A ex-pre­si­den­te Dil­ma Rous­se­ff (PT) afir­mou que im­pe­diu o mi­nis­tro Mo­rei­ra Fran­co (PMDB), atual se­cre­tá­rio-ge­ral da Pre­si­dên­cia, de rou­bar quan­do ele in­te­gra­va seu mi­nis­té­rio. Em en­tre­vis­ta ao jor­nal Va­lor Eco­nô­mi­co, a pe­tis­ta usou o co­di­no­me de Mo­rei­ra nas de­la­ções da Ope­ra­ção La­va-Ja­to pa­ra ata­cá-lo: “O Ga­to An­go­rá tem uma bron­ca da­na­da de mim por­que eu não dei­xei ele rou­bar. É li­te­ral is­so: eu não dei­xei o Ga­to An­go­rá rou­bar na Se­cre­ta­ria de Avia­ção Ci­vil”, afir­mou Dil­ma. O mi­nis­tro re­ba­teu Dil­ma, clas­si­fi­can­do co­mo “in­fun­da­das” as acu­sa­ções.

A pre­si­den­te de­pos­ta cri­ti­cou tam­bém o pre­si­den­te Mi­chel Te­mer, a quem cha­mou de “fra­co” e “com­ple­ta­men­te me­dro­so”, além de di­zer que “seu ca­pí­tu­lo pre­fe­ri­do” na Ope­ra­ção La­va-Ja­to são as per­gun­tas que o ex-de­pu­ta­do Eduar­do Cu­nha (PMDB) en­ca­mi­nhou a Te­mer na Jus­ti­ça Fe­de­ral.

“Quan­do li a pri­mei­ra vez, sa­bia quem era Jo­sé Yu­nes (ex-as­ses­sor da Pre­si­dên­cia). Mas lá es­tá Cu­nha di­zen­do que quem rou­ba­va na Cai­xa Eco­nô­mi­ca Fe­de­ral, no FG­TS, é o Te­mer. Não te­nho aces­so às de­la­ções, mas sei o que é um ro­tei­ro. E lá es­tá ex­plí­ci­to o ro­tei­ro da de­la­ção de Eduar­do Cu­nha”, afir­mou Dil­ma. O Pa­lá­cio do Pla­nal­to não se ma­ni­fes­tou so­bre os ata­ques de Dil­ma.

Se­gun­do Dil­ma, ela avi­sou Te­mer, en­tão vi­ce-pre­si­den­te, que Mo­rei­ra Fran­co sai­ria, ao to­mar co­nhe­ci­men­to de “coi­sas ab­sur­das” en­vol­ven­do o pee­me­de­bis­ta. “Cha­mei o Te­mer e dis­se: ‘Ele não fi­ca. Não fi­ca!’ Por­que al­gu­mas coi­sas são ab­sur­das, ou­tras não con­se­gui im­pe­dir. Por­que pa­ra is­so eu ti­nha que ter um ní­vel de rup­tu­ra mais aber­to, e eu não ti­nha pro­va, não ti­nha cer­te­za”, re­ve­lou a ex-pre­si­den­te.

Mo­rei­ra Fran­co foi mi­nis­tro em duas áreas no pri­mei­ro man­da­to de Dil­ma: a pas­ta dos As­sun­tos Es­tra­té­gi­cos de 2011 a 2013 e co­man­dou a Avia­ção Ci­vil até o fim de 2014.

Nu­ma de suas pá­gi­nas em re­de so­cial, o se­cre­tá­rio-ge­ral da Pre­si­dên­cia afir­mou que as acu­sa­ções são in­fun­da­das. Se­gun­do ele, fo­ram os re­sul­ta­dos eco­nô­mi­cos ne­ga­ti­vos da ad­mi­nis­tra­ção Dil­ma que o fi­ze­ram sair. “Seu go­ver­no le­gou 12 mi­lhões de de­sem­pre­ga­dos. O nos­so abre va­gas com car­tei­ra as­si­na­da, de­pois de 22 me­ses em que­da”, afir­mou, ques­tio­nan­do ain­da a su­pos­ta fal­ta de co­nhe­ci­men­to da ex-pre­si­den­te so­bre “sa­ques” na Pe­tro­bras.


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