A Câmara estava sem liderança desde 15 de fevereiro. Burguês disse que o cargo é um desafio já que o prefeito quer fundar uma relação com a Câmara em bases mais programáticas e menos fisiológicas. “Conversamos muito e resolvi aceitar esse desafio, porque acredito no prefeito, conheço bem os vereadores e sei que o interesse maior de todos é o bem da cidade”. Segundo ele, ficou acertado que as demandas dos vereadores que forem importantes para a população serão atendidas pela Prefeitura.
A principal tarefa do líder será construir uma base para que o prefeito possa enviar para a Câmara o projeto de reforma administrativa. Burguês disse que as resistências ao seu nome por um grupo de parlamentares que defendia a indicação de Juliano Lopes (PTC) para o cargo serão vencidas. “Vamos construir uma maioria para o prefeito com base em muito diálogo”, garante Burguês que foi duas vezes presidente da CMBH.
A expectativa da prefeitura é afinar a relação com os vereadores, em conflito com o Executivo desde o início do ano legislativo por causa de divergências envolvendo nomeações para postos chaves da administração.
"Os vereadores entenderam que o que o prefeito quer é uma coisa nova para a cidade. Uma relação mais baseada nos interesses das cidade e da população", garante. .