"Recuperação fiscal ainda não tem acordo na base para votar", disse Maia. Na semana passada, deputados aprovaram, por 292 votos a 34, o regime de urgência para tramitação do projeto. Com isso, ele passou a ter prioridade para ser votado diretamente no plenário, sem precisar passar pelas comissões técnicas da Casa.
Como mostrou no fim de fevereiro o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, deputados da oposição e até da base aliada têm resistências ao projeto. A principal delas, de acordo com líderes partidários ouvidos, será aprovar as contrapartidas exigidas dos Estados em troca da suspensão do pagamento das dívidas com a União.
Segundo o projeto enviado à Câmara, para fechar o acordo de suspensão do pagamento de dívida com a União por três anos, prorrogáveis por mais três, Estados terão de cumprir exigências como aprovar uma lei autorizando a privatização de empresas dos setores financeiros, de energia e saneamento. Outra contrapartida exigida é aumentar a contribuição previdenciária de servidores..