Os sete denunciados são acusados de movimentar e dissimular a origem de recursos destinados às obras da usina. O MPF diz que foram feitos pelo menos 27 saques não identificados e depósitos entre 2010 e 2016 na conta dos executivos. Ele já tinham sido denunciados anteriormente por corrupção e lavagem de dinheiro. A nova denúncia ocorre com os desdobramentos das investigações.
Inicialmente, o MPF acreditava que o esquema de lavagem de dinheiro entre a construtora Andrade Gutierrez e a VW atendia apenas ao ex-superintendente de construção da Eletronuclear José Eduardo Costa Mattos. Mas agora os procuradores dizem que a ação ilegal também beneficiava os ex-dirigentes Edmo Negrini (Administração e Finanças), Luiz Soares (diretor técnico), Luiz Messias (Superintendência de Gerenciamento de Empreendimentos) e Pérsio José Gomes Jordani (Planejamento, Gestão e Meio Ambiente).
Além deles, foram acusados os empresários Marco Aurélio Barreto e Marco Aurélio Vianna, sócios da VW Refrigeração. A empresa que teria ainda como sócio oculto Costa Mattos, diz o MPF. Os sete já tinham sido denunciados na primeira fase da Pripyat acusados de receberem propina da Andrade Gutierrez.
Defesas
O advogado de Messias, Paulo Freitas Ribeiro, afirmou que ainda não teve acesso à denúncia.
A defesa de Amorim Soares e Costa Mattos não retornou as ligações. A reportagem não localizou os advogados de Edno Negrini, Marco Aurélio Barreto e Marco Aurélio Vianna. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..