O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quinta-feira um recurso apresentado no ano passado contra a decisão da Corte de aceitar a denúncia contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele foi acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no Bênin, na África, e usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.
A defesa de Cunha pedia que a denúncia fosse rejeitada, alegando que alguns pontos apresentados pelos advogados não foram analisados pelo STF quando a Corte aceitou a denúncia. O pedido foi rejeitado por unanimidade.
Apesar de ter sido aceita a denúncia no STF, o caso das contas da Suíça passou para a 13ª Vara Federal de Curitiba depois de Eduardo Cunha perder o mandato. Sérgio Moro, titular da ação penal, determinou a prisão dele, que foi cumprida no dia 19 de outubro.
Em fevereiro, a Corte havia negado um pedido de liberdade de Cunha. Na reclamação 25.509, a defesa do deputado cassado pedia a anulação da prisão preventiva que lhe foi determinada por Moro em outubro passado.