A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira, a 39ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Operação Paralelo.
O ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves (março de 2011 a maio de 2012) foi preso em Boa Vista, Roraima.
Roberto Gonçalves sucedeu Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava-Jato, na gerência da estatal.
De acordo com nota da Polícia Federal, a investigação apura a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de investigados no âmbito da Lava-Jato, que neste mês completa três anos de investigações.
A atuação teria se dado no âmbito de uma corretora de valores suspeita de ter realizado a movimentação de recursos de origem ilícita para viabilizar pagamentos indevidos a funcionários e executivos da Petrobras.
A investigação ainda tem por objetivo apurar a responsabilidade criminal de ex-executivo da Diretoria de Engenharia e Serviços da Petrobras, apontado como o beneficiário de diversos pagamentos em contas clandestinas no exterior, feitos por empreiteiras que contrataram com a empresa.
O termo paralelo usado na operação é utilizado em uma simples alusão a atuação clandestina à margem dos órgãos de controles oficiais do mercado financeiro por parte dos investigados.
A última fase da Lava-Jato foi deflagrada em 23 de fevereiro deste ano. A Operação Blackout, 38ª fase da Lava-Jato, prendeu os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho respectivamente, apontados como operadores do PMDB. Na ocasião, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva no Rio. (com agências)
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