Uma das imagens mostra a caixa de distribuição com as linhas de telefonia e interfone do apartamento interrompidas. A outra fotografia indica a "remoção do aparelho principal de automação e aparelhos roteador e modem".
Adriana está presa preventivamente em Bangu desde 6 de dezembro. A mulher de Sérgio Cabral é acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio.
As imagens enviadas pela defesa de Adriana à Justiça estão anexadas a um laudo subscrito por engenheiro eletrônico contratado pelo deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ).
O documento, de 25 de março deste ano, afirma que, após "visita técnica ao apartamento", verificou-se que os meios de comunicação estão interrompidos e "todos os aparelhos móveis de comunicação permanecem recolhidos, encontrando-se no térreo do edifico".
"Conclui-se que o estado do apartamento se encontra em conformidade com o procedimento de interrupção dos serviços comunicação e remoção de aparelhos de comunicação realizado em 19 de março de 2017", aponta a vistoria.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) converteu na sexta-feira, 24, a prisão preventiva da ex-primeira-dama do Estado em domiciliar, restabelecendo ordem do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio. A decisão de Bretas havia sido cassada pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).
O magistrado de 7ª Vara Federal havia concedido a prisão domiciliar com base no Estatuto da Primeira Infância, que alterou o Código de Processo Penal (CPP) e estabeleceu que presas com filhos menores de 12 anos podem ter a custódia preventiva transformada em domiciliar. Adriana tem um filho de 11 anos, além de outro de 14.
Na decisão de Bretas, de 17 de março, Adriana Ancelmo ficaria autorizada a cumprir prisão em casa, mas sem acesso à internet e telefone. Ao restabelecer a ordem de Bretas, o STJ manteve as condições do juiz da 7ª Vara Federal do Rio..