Gomes foi o mais votado para a prefeitura em 2016, mas estava com o registro cassado pela Justiça Eleitoral por irregularidades na contratação de uma gráfica em seu mandato anterior. Ele recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas, antes do julgamento, foi acusado de fraudar licitações que implicaram num desvio de R$ 1 milhão dos cofres municipais, segundo o Ministério Público. As novas denúncias resultaram num mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
Em fevereiro, o TSE julgou regular a candidatura de Gomes e o autorizou a tomar posse, juntamente com o vice-prefeito, Otávio Gomes (DEM), que é seu filho. O prazo para o eleito se apresentar para a posse vencia na quinta-feira, 30. Se não comparecesse, seria declarada a vacância do cargo e o vice assumiria em definitivo.
Os advogados do prefeito fizeram um acordo com a Polícia Civil para que, após a posse, ele se entregasse.