Na última quarta-feira, os partidos Rede Sustentabilidade e PSOL, em conjunto, entraram com a ação no STF. A privatização foi apresentada pelo governo estadual como uma medida necessária para validar o acordo de recuperação fiscal firmado com a União. A permissão para privatizar a Cedae foi aprovada pela Alerj, e o governo a sancionou no dia 8 de março.
Os partidos, na ação declaratória de inconstitucionalidade apresentada ao Supremo, alegam que a empresa é lucrativa e a privatização produziria "apenas um alívio muito provisório nas contas estaduais", mas "em curto prazo as contas novamente se desequilibrarão, e o Estado não mais poderá contar com os dividendos obtidos junto à empresa".
A forma de aprovação também é questionada pelos partidos, que afirmam ter faltado uma discussão mínima a respeito e que os direitos das minorias na Alerj não foram garantidos..