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Estado de Minas

Renan diz que governo de Michel Temer é 'errático' e que 'quem não ouve, erra sozinho'

O parlamentar tem feito críticas públicas ao Planalto que, por sua vez, tem tirado aliados do senador de cargos


postado em 02/04/2017 15:07 / atualizado em 02/04/2017 16:07

(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) voltou a fazer críticas ao governo de seu colega de partido, Michel Temer. De acordo com Calheiros, a “insistência” do Planalto com a terceirização e a reforma da Previdência mostra que o modo de governar de Temer é “errático”. O parlamentar ainda sugere que não está havendo diálogo com a base.



“Essa ação presidencial da terceirização irrestrita e a insistência do governo de fazer essa reforma da Previdência, que pune trabalhadores e o nordeste, significa dizer que o governo continua errático. E quem não ouve erra sozinho”, afirma, em vídeo publicado na página do Facebook de Renan.

O presidente Michel Temer sancionou na última sexta-feira, o projeto de lei que regulamenta a terceirização irrestrita, aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada. A lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, com três vetos parciais ao texto aprovado na Câmara, e já está em vigor.

Com isso, as empresas já podem contratar trabalhadores terceirizados para qualquer função. Antes, o entendimento em vigor era de que essa contratação só era permitida para funções que não fossem a atividade-fim da empresa. Por exemplo, uma montadora poderia ter terceirizados nas funções de limpeza ou de segurança, mas não na linha de produção.

Já a troca de farpas entre Renan e o governo já tem provocado baixas na relação, principalmente para o senador. O Planalto preparou um "pacote" para provocá-lo. A sanção do projeto de lei que trata da terceirização, foi feita no mesmo dia em que o presidente Michel Temer nomeou para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região um indicado do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho.

A escolha de um indicado de Eunício foi, segundo fontes, uma represália aos ataques que Renan vem fazendo ao governo nas redes sociais, ignorando os apelos de correligionários que tentaram acalmar os ânimos ao longo da semana.

 Com Agência Estado


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