Brasília e São Paulo - A lista de Fachin cita nominalmente 20 petistas, entre senadores e deputados federais. Sobre ela, o presidente do partido, Rui Falcão, declarou que não iria se manifestar a respeito.
Outro senador, Humberto Costa (PE), disse, em nota, que "espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento" e que aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa. "O senador se coloca à disposição das autoridades."
Lindbergh Farias (RJ) declarou em nota estar "convicto que o arquivamento será único desfecho possível para o processo".
Paulo Rocha (PA) disse que os recursos de sua campanha de 2014 foram repassados pela direção do PT e estão declarados nas prestações de contas junto ao TRE. Segundo ele, a utilização desses recursos obedeceram "as normas da legislação eleitoral".
Deputados
Arlindo Chinaglia (SP) declarou "não saber do que se trata". "Alguém me citou, mas em que circunstâncias eu não sei", disse. Zeca Dirceu (PR) reitera que "não há e nunca houve" qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobrás e/ou às empresas investigadas na Lava Jato. "Não existe sequer uma única ligação (...) ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobrás/Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade", declarou, em nota.
Maria do Rosário, por sua vez, ficou indignada em ver seu nome na lista. "Vou disponibilizar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico ao STF tamanha é minha tranquilidade", disse.
A assessoria de Carlos Zarattini (SP) disse que o deputado não se manifestaria. Nelson Pellegrino (BA) não foi localizado por seus assessores e os deputados Vicente Cândido (SP) e Vicentinho (SP) não retornaram.