São eles: os ministros Antônio Imbassahy (PSDB-BA), da Secretaria de Governo, e Raul Jungmann (PPS-PE), da Defesa; além do senador Romário (PSB-RJ) e os deputados Paulo Maluf (PP-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), Benito Gama (PTB-BA) e Cláudio Cajado (DEM-BA). Ao arquivar os inquéritos, Fachin acolheu a recomendação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Maluf
No último dia 15 de março, quando foi divulgada a chamada "lista de Janot", Maluf usou as redes sociais para dizer que não era citado. "Não só não estou na Lava Jato e na lista do Janot, como não estou no mensalão", afirmou.
Não é bem assim
Maluf estava, sim, na lista de Janot, só que a investigação sobre seu caso será arquivada por se tratar de casos muito antigos e que não apresentaram meios de serem investigados e aprofundados. No pedido de arquivamento da petição, Janot afirmou que "não há, no presente momento, viabilidades fática e jurídica para que se dê andamento a uma investigação formal em razão das pessoas mencionadas nos presentes autos".
Ao acatar o pedido da PGR, Fachin fez a ressalva de praxe. "Ressalto, todavia, que o arquivamento deferido com fundamento na ausência de provas suficientes não impede o prosseguimento das investigações caso futuramente surjam novas evidências.
Nesta terça-feira, Fachin autorizou abertura de inquérito para investigar 98 pessoas, sendo oito ministros de Estado, 24 senadores e 39 deputados federais. Ao todo 12 governadores serão investigados, três deles no próprio STF porque lhes são atribuídos crimes associados a deputados e senadores.
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