O ex-presidente, que é alvo de seis petições de investigações criminais enviados para a primeira instância, disse que, se for necessário e o PT precisar, está disposto a ser novamente candidato a presidente do Brasil.
Na segunda-feira, 10, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, afirmou que Lula era o "amigo" na planilha de propinas da empreiteira.
"Todo santo dia tem vazamentos mentirosos, alguns canalhas vazando as coisas propositalmente, alguns canalhas divulgando da forma mais irresponsável possível, isso cansou o Brasil."
Lula voltou a falar que duvida que haja algum empresário no Brasil, "preso ou livre", que diga que "o presidente Lula pediu cinco centavos ou dez centavos para ele". "Não posso ficar aceitando essa bobagem de quando é que vão prender o Lula. Podem prender quem quiser para me denunciar. Eu estou muito tranquilo e espero que apresentem uma prova contra mim, só isso", disse o ex-presidente.
O petista afirmou que espera ter a oportunidade de prestar um depoimento e que os acusadores precisam ter provas contra ele para condená-lo, e não "convicção".
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