"A gente ainda não tem perspectiva de 13º porque a arrecadação ainda não é suficiente para pagar todas as obrigações salariais. Estamos tentando dar sequência ao pagamento corrente", disse Barbosa.
Depois dos depósitos na segunda-feira (17), ainda restarão R$ 650 milhões a serem pagos pelo Poder Executivo e outros R$ 550 milhões do Judiciário e Legislativo. Por determinação constitucional o pagamento dos duodécimos desses dois poderes tem prioridade. "Temos que obedecer a essa hierarquia. Infelizmente ainda não há um calendário para o restante", explicou.
O secretário destacou que a Fazenda tem adotado uma postura conservadora em relação às perspectivas de pagamento em função de outra variável: os bloqueios de recursos para o pagamento de dívidas em atraso de 2016 e 2017. Apenas neste ano foram bloqueados R$ 888,8 milhões das contas do Rio pela União. Segundo Barbosa, o Estado ainda tem hoje um passivo de R$ 1,3 bilhão que pode ser executado a qualquer momento..