Mas o presidente reafirmou que a reforma da Previdência será aprovada e que as adaptações são necessárias e são fruto da negociação com o Congresso. Ele ainda reforçou que as mudanças no projeto original não significam recuo.
Temer reconheceu, na entrevista, que o País vive um momento difícil por causa do conteúdo das delações da Odebrecht e aos inquéritos autorizados pelo STF, mas afirmou que seu governo está mobilizado para dar resposta positiva para o País. "Lava Jato faz seu trabalho, mas, na cabeça de alguns, pode indicar paralisia do País. Mas todo o governo está mobilizado.", afirmou, em entrevista à Rádio Jovem Pan na manhã desta segunda-feira.
Diante de perguntas sobre as dificuldades enfrentadas também no âmbito econômico, o peemedebista disse que assumiu o País depois de um "episódio traumático", o impeachment, e durante uma forte recessão.
O presidente então enumerou conquistas econômicas alcançadas em quase um ano de governo, como a aprovação da PEC do Teto, e voltou a citar a queda da inflação. "Brasil tinha 10% inflação e até o final do ano estará abaixo do centro da meta." Ele ainda garantiu que a reforma trabalhista será aprovada, principalmente porque foi resultado do diálogo entre trabalhadores e funcionários.
O presidente ainda rebateu a ideia de uma nova constituinte devido ao escândalo de corrupção, já que, segundo ele, as instituições estão funcionando normalmente. Ele, no entanto, defendeu uma reforma política.