João Santana e sua mulher Monica Moura confessaram o recebimento de valores não contabilizados da empreiteira Odebrecht por campanhas do PT.
Em Berna, o Ministério Público Federal da Suíça também indicou que contas secretas no país eram usadas para financiar campanhas eleitorais e a suspeita dos investigadores era de que elas tenham sido alimentadas com recursos criminosos.
Os suíços indicaram que contas suspeitas de alimentar campanhas foram bloqueadas.
"De acordo com as informações disponíveis, ela (a conta) foi usada para financiar campanhas políticas na América Central e na América do Sul", explicou o Ministério Público, já em meados de 2016.
Os suíços também indicaram que não estão investigando o suposto uso ilegal em campanhas, já que isso não seria de sua jurisdição. Mas, para eles, é a origem suspeita dos recursos que levantou dúvidas.
"Qualquer doação ilegal para campanhas eleitorais e outros objetivos políticos devem ser assunto de investigação nos países concernidos e não são, portanto, do interesse direto das investigações conduzidas pelo Escritório do Procurador Geral", destacou o Ministério Público.
Segundo Berna, o Brasil fez na época um pedido de cooperação para ter acesso a esses dados e os documentos já foram transmitidos ao procuradores da Operação Lava Jato.
Segundo o MP suíço, em junho de 2016, 'em relação à sra Dilma Rousseff não existe nem um processo criminal e nem investigações conduzidas em relação a ela'..