O acordo foi homologado pelo juiz Danilo Quevedo, do Terceiro Tribunal de Santo Domingo, capital da República Dominicana.
Segundo nota divulgada pela Odebrecht, esta é a segunda homologação de acordo da empresa com um governo no exterior.
Na segunda-feira, o juiz americano Raymond Dearie também aprovou o acordo realizado pela companhia com o DoJ (Department of Justice), Ministério Público do Brasil e autoridades da Suíça, no valor de US$ 2,6 bilhões.
Em seu acordo, a Odebrecht confessou ter pago US$ 92 milhões em propinas entre 2001 e 2014, por contratos de US$ 163 milhões.
Depois da Venezuela, a República Dominicana é o país que mais recebeu propinas da Odebrecht, segundo acordo de delação premiada e leniência. Entre as obras executadas pelo grupo no país caribenho estão: a construção da termelétrica de Punta Catalina, o corredor ecológico de Pontezuela e reconstrução da estrada Cibao Sur.
Nas delações dos operadores financeiros da Odebrecht, foi citado o nome de um genro do ex-ministro de Obras Públicas Víctor Díaz Rúa e de um advogado, Conrado Pittaluga y Ángel Rondón como supostas pessoas relacionadas às propinas da empreiteira..