(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Vereador de BH quer proibir sex shops de colocar 'aberrações' nas vitrines

Na justificativa, Jair di Gregório (PP) afirma que não é 'quadrado' ou 'conservador', mas atende a pedidos de moradores que estariam se sentindo 'agredidos' pela exposição dos produtos


postado em 24/04/2017 16:17 / atualizado em 24/04/2017 19:14

(foto: REUTERS/Martin Acosta)
(foto: REUTERS/Martin Acosta)

Os sex shops localizados em Belo Horizonte podem ter que tapar as vitrines para impedir que os objetos expostos sejam vistos por quem passar na porta desse tipo de estabelecimento. A medida faz parte do Projeto de Lei 212/17 do vereador Jair di Gregório (PP) e tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Se aprovado, quem desobedecer pode ter o alvará de funcionamento suspenso.

De acordo com o projeto, os sex shops “ficam obrigados a instalarem vitrines providas de material não transparente que obste (impeça) totalmente a visualização dos produtos colocados em exposição, à disposição do público”.

Além de impedir a exposição dos produtos, a medida ainda determina que os sex shops não podem estar localizados a menos de 500 metros de escolas do ensino fundamental e médio, em prédios que tenham residências e onde o projeto arquitetônico permita que a vitrine seja avistada por quem passar pela rua.

Na justificativa do projeto de lei, Jair di Gregório nega eventuais rótulos de que seja “conservador” ou “quadrado”. Segundo ele, soa “estranha” a naturalidade com que as pessoas “convivem com aberrações que agridem o íntimo de nossas consciências”. “Sabemos que estamos vivendo outros tempos. Tempo avançado onde predomina a ausência de valores essenciais no tocante a dignidade das pessoas”, justifica.

Ainda de acordo com o parlamentar, que também é pastor da Igreja Assembleia de Deus, a iniciativa é fruto de pedidos de moradores que estariam “constrangidos” em terem que conviver com esses estabelecimentos “que agridem seus princípios”.

Atualmente, o PL 212/2017 está tramitando pela Comissão de Legislação e Justiça e aguarda parecer do relator, vereador Autair Gomes (PSC), que tem até dia 27 deste mês para se pronunciar sobre a viabilidade. Se aprovado na comissão ele segue para ser apreciado em plenário.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)