Os pedidos foram embasados no conteúdo das delações de 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht.
A defesa de Lula quer que os pedidos de investigação sejam remetidos à Justiça Federal de Brasília ou de São Paulo, sob a alegação de que esses casos não estão diretamente relacionados ao esquema de corrupção instalado na Petrobras.
Entre eles estão as supostas tratativas pela Odebrecht com Lula e o então ministro Jaques Wagner para permitir que o Poder Executivo firmasse, sem a anuência do Ministério Público, acordo de leniência com as pessoas jurídicas que estivessem envolvidas em irregularidades.
Outro casos dizem respeito ao pagamento de propina referente a "créditos" controlados pelos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega e ao suposto apoio da Odebrecht a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente.
"Como não há prova de pagamentos de vantagens indevidas para obtenção de contratos no âmbito da Petrobras, não há indício que possa influir decisivamente na apuração de crimes supostamente praticados na relação entre o Agravante (Lula) e o Grupo Odebrecht, e vice-versa, a justificar a reunião de processos por conexão probatória ou instrumental", diz o advogado do ex-presidente..