Relator do texto final do abuso de autoridade, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) foi o primeiro a ser abordado.
Outro alvo dos protestos foi o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que foi acompanhado pelo grupo até a entrada do plenário que gritava palavras de ordem contra o tucano. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), também foi cercado. "O povo diz não", afirmou uma das integrantes do grupo. "Ladrão", gritou outra.
Andando em direção ao gabinete da liderança, Renan reagiu quando uma das mulheres, filmando-o com o celular, se aproximou de forma mais ostensiva. "Fale baixo e abaixe a mão", disse Renan.
Após se desvencilhar do grupo, Renan defendeu a aprovação do fim do foro privilegiado. "A pesquisa Paraná diz que 60% da população aprova, ao contrário do que diz os veículos de comunicações. Foi muito bom", comemorou.
Tanto a proposta do abuso de autoridade quanto a que estabelece o fim do foro devem ser votadas na tarde desta quarta no plenário do Senado. Por ser uma proposta de emenda à Constituição, a que prevê o fim do foro precisa ser aprovada em dois turnos com apoio de ao menos 41 votos. Já o projeto do abuso de autoridade se aprovada nesta quarta no plenário segue para discussão da Câmara..