(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Projeto da Prefeitura de BH quer apenas uma lei para regular cargos

Apenas uma legislação vai definir as funções na prefeitura, dando mais transparência aos cargos e suas remunerações


postado em 27/04/2017 06:00 / atualizado em 27/04/2017 07:15

Comissão de Orçamento e Fianças Públicas discutiu nessa quarta-feira (26) o projeto que muda a estrutura da prefeitura(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Comissão de Orçamento e Fianças Públicas discutiu nessa quarta-feira (26) o projeto que muda a estrutura da prefeitura (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Todas as legislações sobre cargos na Prefeitura de Belo Horizonte serão extintas e transformadas em apenas uma. É o que prevê o projeto de lei da reforma administrativa que começou a tramitar nessa quarta-feira (26) na Câmara Municipal de Belo Horizonte e foi discutida em audiência na Comissão de Orçamento e Finanças Públicas. De acordo com o secretário de Planejamento, Orçamento e Informação, André Abreu Reis, atualmente a prefeitura tem 27 legislações e 110 denominações para os cargos existentes.

Pela reforma, serão apenas nove padrões, que vão estabelecer cargos e salários. “Quando você tem 100 nomes para os cargos, você não sabe quanto cada pessoa recebe. Com a mudança, se você falar, por exemplo, que ele é DAM (direção de assessoramento municipal), vai saber de imediato quanto a pessoa ganha”, diz o secretário.

O projeto de reforma da PBH pretende reduzir o número de secretarias de 28 para 16, cortar 400 cargos comissionados e transformar outros 370 atualmente em recrutamento restrito, ou seja, só poderão ser preenchidos exclusivamente por servidores concursados. A intenção, de acordo com a prefeitura, é economizar cerca de R$ 30 milhões ao ano, enxugar as estruturas da administração e melhrar seu funcionamento. Também será criada a Secretaria Municipal de Cultura, e as administrações regionais perderão o status de secretaria e virarão gerências. De acordo com o secretário, o modelo proposto pela prefeitura tem similaridade com o que é adotado pelo governo do estado e também pela União.

Durante a comissão, uma das preocupações manifestada pela vereadora Marilda Portela (PRTB) foi com a perda de poder das regionais, o que poderia afetar os serviços prestados atualmente. Segundo ela, o enxugamento da estrutura pode contribuir para isso. André Reis negou essa possibilidade e disse que a intenção é apenas otimizar o serviço prestado, cortando na burocracia. Ele garantiu que todos os serviços que as regionais oferecem hoje serão mantidos.

Os vereadores também reclamaram que o projeto chegou apenas anteontem à noite, o que dificultou sua avaliação pelo corpo de assessores da casa. Semana passada, a prefeitura reuniu os vereadores para fazer uma apresentação prévia da proposta. Anteontem, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) reuniu cerca de 30 vereadores em seu sítio, na região da Pampulha, para churrasco e uma partida de futebol. Essa é a segunda vez que o prefeito se reúne com os vereadores nesse sítio. O primeiro encontro foi em novembro do ano passado, logo após a eleição.

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)