Marcos Pereira é um dos nove ministros do governo do presidente Michel Temer que entraram na lista de investigações autorizadas por Fachin depois da delação dos ex-executivos da Odebrecht. O ministro foi envolvido nos depoimentos de Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, e dos ex-executivos Alexandrino Alencar, Fernando Reis, e Hilberto Mascarenhas Filho.
De acordo com o Ministério Público, Marcos Pereira teria recebido R$ 7 milhões para garantir apoio à chapa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com o então vice Temer na eleição. Os recursos teriam sido entregues em dinheiro vivo. Segundo as delações, o dinheiro oferecido ao PRB fazia parte de um pacote que envolvia o Pros, o PCdoB, o PP e o PDT, com o objetivo de ganhar a adesão destas legendas na campanha.
Os delatores contaram que Pereira esteve mais de uma vez na sede da Odebrecht em São Paulo e tratou do assunto pessoalmente com Alexandrino. O ministro nega qualquer envolvimento com as denúncias.
O título e a reunião de homenagem foram pedidos pelo correligionário, o presidente do PRB em Minas Gerais, Bispo Gilberto Abramo. A sessão está marcada para as 20h de hoje no plenário da Assembleia. “Sua gestão, sempre voltada para aquilo que é público, é pautada em resultados e no desenvolvimento.
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